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Elizabeth Castetile
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Mensagem por Victoria Ter maio 12, 2015 8:43 pm



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Mensagem por Ophelia Stark Qua maio 13, 2015 3:48 pm


The beat of my heart

Uma semana viajando de Nova York até Londres, sem contar os dias que levou para sair do sul do Texas para chegar a já intitulada Grande Maçã. Tinha levado duas criadas, porque os pais não confiavam a ela a segurança que sabia poder ter conseguido sem aquelas duas em seu encalço. A dúvida a corroía, mais do que qualquer coisa que já o tivesse feito. Não sabia quem era Valentin -- Diabo, nem sequer ouvira falar dos Gaspard até seus pais a empurrarem para um casamento onde não cehgava nem a conhecer seu futuro esposo. Suspirou uma, duas vezes, antes de secar as lágrimas, fosse pela saudade da família -- Ludwig deveria estar com a mulher, brincando com o filho de meses a essa hora --, fosse porque nunca imaginara que seu futuro ia ser traçado a partir desse ponto. Era natural que jovens da sociedade se casassem, não por amor, mas por arranjos familiares. Ophelia pensou que, talvez, pudesse ser diferente, mas tinha um pequeno consolo: poderia estudar, poderia adquirir um conhecimento que nunca sonhara em adquirir nos Estados Unidos. Ou assim o esperava. Estava contando que Valentin fosse bom o suficiente para dá-la esse pequeno agrado.
"Senhorita? Você prefere seu cabelo para cima ou para baixo?", escutou a criada perguntá-la, e Ophelia teve que pensar por um momento. O sotaque inglês ainda a confundia. "Baixo", pediu, e a criada assentiu, voltando sua atenção para as madeixas castanhas. Olhando-se no espelho, Ophelia percebeu que não parecia uma noiva rosada, e se forçou a sorrir. Aquele era um dia feliz, não era? Milhares de garotas se matariam para se casarem com um nobre, e ali estava ela, se lastimando. Revirou os olhos, secando o restante das lágrimas. Não ia ser uma bebê chorona. Ela queria estudar, era esse o preço a se pagar.

Assim que terminaram, já era tarde. Bem, noite para ser mais sincera. Ophelia já tinha passado da fase de se auto-lastimar por não estar com sua família, mas provavelmente eles estavam ocupados demais com os vinhedos e as guerras que travavam com os índios. Permitiu-se sorrir, rindo ao imaginar Carter com sua namorada indígena -- quando mamãe descobrisse... --. Torturava-a não ter ninguém familiar com quem conversar, com quem dividir suas incertezas, mas era esse o mundo adulto, não? Ophelia suspirou, entrando na carruagem sem a animação que uma noiva que amasse o seu futuro esposo teria, mas certa de que poderia tentar fazê-lo, pelo bem de sua própria sanidade. Não demoraram muito a chegar a Westminster, e praticamente toda a sociedade londrina estava presente. Ophelia engoliu em seco ao ver o mosteiro completamente iluminado e decorado, os cavalheiros vestidos elegantemente e as damas, divinamente bem vestidas. Era isso que a aguardava, em Londres. Assim que o cocheiro a ofereceu a mão para que saísse da carruagem, buquê em mãos -- gardênias brancas, as mesmas que a mãe enviara as sementes do Texas, meses antes --, a garota tremeu um pouco, o intestino se revolvendo dentro de si. Céus, como estava com medo do que aconteceria, assim que entrasse naquela igreja. As criadas terminaram os últimos detalhes, cobrindo seu rosto com o véu.

O coração palpitava em seu peito, e teve de enfrentar uma igreja lotada sem seu pai ao seu lado, mas se consolou ao saber que não veriam seu rosto extremamente corado. A marcha nupcial passou a tocar, e Ophelia não sabia como, mas conseguiu sobreviver a ela sem maiores danos -- bem, os olhos estavam fortemente fechados, então ela pôs todos os créditos ali. Assim que chegou ao altar, abriu os olhos, contemplando pela primeira vez seu noivo.
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Mensagem por Elizabeth Castetile Sáb maio 16, 2015 12:04 pm

I’m a princess cut from marble Smoother than a storm And the scars that mark my body They’re silver and gold My blood is a flood Of rubies, precious stones It keeps my veins hot The fire’s found a home in me I move through town I’m quiet like a fight I’m speeding up, and this is
...the red, orange yellow flicker beat sparking up my heart



Ela não suportava matrimônios. E tampouco os compreendia. Qual o propósito de amarrar-se a alguém para o resto da única vida que você possui? E que não viessem para ela com aquela conversa mole de amor, porque todos estavam fartos de saber que ninguém levava isso em conta. Não se você esperava ser uma moça exemplar, que iria se casar com um homem de negócios exemplar, e ter uma família exemplar, etc. E em se tratando de casamentos, as coisas ficavam ainda piores aos que pertenciam ao chamado "sexo frágil". Os homens mais afortunados ainda podiam se dar ao luxo de escolher a esposa que lhe agradasse mais aos olhos. As donzelas, no entanto, eram obrigadas a seguir de cabeça baixa para o altar, como gados indo para o abate.

E era exatamente por isso que Elizabeth não via razões plausíveis para se expor ao ridículo daquela forma. Tinha sorte, era verdade. Era relativamente jovem -- velha demais para arranjar marido, alguns diriam -- e suas aspirações de vida estavam longes da de ser uma adorável dona de casa. Isso porque ela estava sozinha no mundo desde que Adam havia partido dessa pra uma melhor. Ele havia sido um excelente pai substituto, mas nem mesmo todo o seu conhecimento foi capaz de produzir medicamentos que fizessem com que seu coração batesse de maneira mais compassada. A única parte boa de não ter uma família era que não havia ninguém para obrigá-la a subir num altar.

Estava ali somente por um motivo: a família Gaspard. Eles sempre foram grandes apoiadores da causa científica, verdadeiros filantropos, diga-se de passagem. Financiaram muitas das pesquisas do sr. Crouch, e Elizabeth esperava sinceramente que continuassem com isso, por mais que agora fosse ela à frente do laboratório. Não podia dizer que sua presença na festa era despretensiosa, porque não era. Lizzie sabia ser oportunista quando a situação pedia, e tinha planos de sair de lá naquela noite com a renovação do patrocínio garantida. Só precisava chegar um pouquinho mais perto do noivo...

Valentin Gaspard estaria casando naquele fim de tarde. Elizabeth o considerava um dos caras mais charmosos de Londres, ainda que não enxergasse um palmo à frente do nariz. Ela desconfiava que todo o apoio dos Gaspard só se dava porque a família tinha esperanças de que os cientistas algum dia descobririam a cura para a falta de visão de seu primogênito. Até o momento, Lizzie não tinha nada a oferecer.

A noiva, por sua vez, era uma americana. A visão que Elizabeth tinha dos americanos não era lá das melhores. Eles não tinham a metade da sofisticação e leveza dos ingleses. Eram grosseiros, falavam alto, comiam em excesso, em nada se parecendo com seus colonizadores, exceto, talvez, nos traços; mas até mesmo isso eles haviam perdido, em parte, já que a pele, por exemplo, tendia a ser menos pálida do que a dos ingleses que estavam adaptados a dias sem sol.

A garota -- sim, porque ela não podia ser chamada de mulher com aqueles traços tão delicados -- parecia estar com os olhos um pouco inchados, mas Elizabeth preferiu ignorar este fato. Se fosse se preocupar com todas as noivas que entravam na igreja não exatamente felizes com seus casamentos, teria de se enclausurar em casa e só retornar dali a uns dois séculos, quando as mulheres finalmente se dessem conta de que podiam sobreviver sem um marido. Ou talvez sempre fosse existir as que pensavam dessa forma. A verdade é que toda aquela cerimônia remetia Elizabeth à ovelhas.

"Agora você deixará de ser Ophelia Stark para se tornar Ophelia Gaspard". Meu Deus do Céu! Será que era só pra ela que aquilo soava absurdamente antiquado? Tinha algum problema com o nome anterior? Claro que não. Mas eram ovelhas, e ovelhas tinham que ser marcadas com o nome de seu dono. Na carne. À ferro quente. Para que todos pudessem admirar a marca dele e se lembrar que ela pertencia a ele. Lizzie achava tão absurdo que começou a rir, só parando quando algumas pessoas começaram a lhe lançar olhares tortos. Afinal, não tinha nada de engraçado numa troca de alianças. Na verdade era a coisa mais romântica do mundo.

Pra qualquer pessoa que não fosse Elizabeth Castetile.

- Acho que preciso de ar - ela sussurrou para Max e Freya. Lizzie havia chegado acompanhada dos gêmeos, que eram alguns de seus amigos mais próximos em Londres. Pessoas que não eram totalmente antiquadas e com as quais ela podia manter um discurso levemente feminista sem ser lançada na fogueira. Talvez Freya fosse muito mais mimada e sofisticada que ela, mas isso não impedia que mantivessem uma relação mais ou menos amistosa; exceto quando suas personalidades entravam em conflito. Quanto ao outro gêmeo, ele e Lizzie sempre se deram bem, em especial na cama. Max era do tipo boêmio, dado aos prazeres da vida muito mais do que ela, logo, não a julgava em nenhum momento. Tendia a ser menos machista que a maioria. Isso não queria dizer que não o fosse jamais. Todos eram, em certa escala.

- E de uma bebida, é claro --  ao menos aquilo tudo já estava chegando ao fim e eles partiriam para a recepção. - Talvez duas... O que você acha, Maxi? - disse ela provocadora, propositalmente se utilizando do apelido pelo qual Freya chamava o irmão e olhando de esguelha na direção da mulher. Esse era um dos jogos preferidos de Lizzie: atiçar os ciúmes da gêmea possessiva. E toda Londres sabia que não se tratava de pouca coisa.





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Mensagem por Maximillien Västergötland Sáb maio 16, 2015 4:18 pm


Turn around and face your fate.

Casamentos tendiam a ser uma verdadeira desgraça na vida de todos os envolvidos, Maximillien não pensava que poderia ser diferente, também. Afinal, seus pais não se casaram, ele mesmo não se casaria -- por mais que já tivesse se pego imaginado como seria, se acabasse tomando uma esposa para si, ele era demasiado complicado para aguentar a companhia constante de uma mulher que não fosse sua irmã --, e não acreditava que seria a melhor opção para Freya, tampouco, apesar de desejar manter o seu legado forte para as gerações vindouras. Com todos os eventos recentes, entretanto, era bom poder sair de sua mansão levemente aliviado, certo de que toda a sociedade londrina estaria lá, que a segurança estaria reforçada na igreja, mas incerto pelo fato de não ter tanta privacidade como gostaria. Se Freya acabasse tendo outro de seus ataques na abadia, Maximillien poderia não conseguir contornar a situação a tempo hábil o suficiente para que nenhum dos nobres ou burgueses percebessem. Um risco calculado, que Västergötland estava seguro em tomar apenas porque a irmã praticamente o implorara para ir, alegando que todos estariam lá, que ficaria tudo bem, e, obviamente, porque ele a prometera. Quem seria Maximillien por quebrar uma de suas promessas a pessoa que mais amava?

Desanuviou os pensamentos, levantando os olhos para encontrar as mulheres que acompanharia, naquele dia. Freya, como era de praxe, e Elizabeth, uma de suas mais estimadas amigas. Maximillien teve de se controlar para não sorrir para ambas, uma expressão petrificada em seu rosto. Não podia se divertir tanto quanto desejava, ainda existia a possibilidade dos inquisidores escolhidos pela Rainha atacarem, ainda que ínfimas de fronte a tantos distintos nomes do reinado da rainha presentes, naquela noite. O relógio de bolso tilintava dentro de seu smoaking, e Max o pegou, por mera força do hábito, levantando uma das sobrancelhas. Estavam atrasados. “Elizabeth, Freya, se puderem, por favor...”, pediu, tentando soar o mais educado possível, mas estava levemente irritado por não chegar no horário correto à abadia. Podia não ser inglês, realmente, mas morara a maior parte de sua vida na Inglaterra, e alguns hábitos ele simplesmente não podia negar não ter. Um olhar atravessado foi dirigido a Lizzie, não que Freya pudesse perceber, e ele esperava que ela não contasse de suas peripécias quando estavam juntos. Detestaria que Freya pensasse menos de si por ter ido para a cama com uma de suas melhores amigas.

A entrada na abadia fora tranquila. Homens influentes, todos desejando um lugar de prestígio, praticamente se engalfinhando por um bom assento, e o lord simplesmente conduziu as duas mulheres até seus respectivos assentos, privilegiados de acordo com os olhares de desprezo que Maximillien fez questão de receber com um sorriso intrigante em seu rosto. Deixou-as por alguns momentos, suficientes para procurar o noivo, mas não o encontrou. Poderia falar com ele depois, não importava tanto assim – assunto de cavalheiros, a influência dos Gaspard seria necessária, se quisesse terminar o seu projeto com alguma pressa. Francamente irritado pela demora da noiva, do casamento em si, Maximillien voltara ao seu lugar, esperando com suas acompanhantes até que começasse aquele dito espetáculo de horrores pelo qual um dia ele teria que passar e que faria sua irmã passar. Fechou os olhos por um segundo, contraindo o maxilar ao pensar naquela possibilidade, mas assim que a música passou a tocar, os abriu novamente, sussurrando ao ouvido da irmã algo sobre nunca mudarem aquela cerimônia com um sorriso no rosto. Elizabeth, entretanto, parecia irritada por estar ali, entediada, até. Negou, pegando na sua mão e a beijando ao olhar em seus olhos, faiscantes, certo de que a mulher não gostaria nem um pouco daquilo. “Eu sei que você não gostaria de estar aqui. Acredite, eu também não, mas nós dois temos algo a tratar com Valentin, e é melhor pôr um sorriso no rosto e ficar feliz por ele. Sabe como é, os Gaspard tendem a ser bem temperamentais, quando querem”, levantou uma das sobrancelhas, o tom de voz ameno escondendo as verdadeiras intenções de sua fala.

A cerimônia não tardou a terminar, algumas palavras foram ditas, a noiva gaguejara e, quando falara normalmente, Maximillien segurou-se para não rir tão alto quanto podia do sotaque selvagem que apresentava. Tinha que admitir, Os Gaspard souberam escolher a mulher certa para Valentin, apenas não sabiam. Assim que Elizabeth dirigiu-lhe a palavra, Maximillien precisou de alguns segundos para se desligar da cerimônia e voltar os olhos para ela, uma expressão levemente fortuita em seu rosto. Assentiu uma, duas vezes, antes de virar o rosto para a irmã gêmea. “Algo forte, Elizabeth. Algo muito, muito forte. Quem sabe assim nós sobrevivamos a uma noite tendo que aguentar piadas sobre americanos e cegos”, revirou os olhos, levantando-se ao final da cerimônia. Tudo aquilo o intrigava, mais do que gostaria de admitir. Por que o estavam casando agora? Uma questão válida, mas decerto colocada em um momento inoportuno. Ofereceu a mão à irmã, já que a loira já tinha se levantado, junto com ele, certo de que deveriam sair da abadia tão cedo quanto pudessem, evitando a euforia dos convidados para irem ao salão onde a recepção se encontrava. Só se arrependia de não ter levado sua garrafa de uísque consigo, pois temia que aquele martírio iria se desenrolar por muito mais tempo do que estava desejando esperar. Precisava falar com Valentin, Adrian ou o irmão Gaspard que fosse antes de começar a beber e deixar Freya se divertir um pouco, apesar de ainda estar preocupado com ela.

Aprendera, não muito tempo atrás, que a prender dentro de casa não seria a melhor solução de todas, só faria com que se distanciasse dele, e isso jamais poderia permitir pelo simples fato de precisarem mutuamente um do outro: ela, para mantê-lo são e poderoso, ele, para mantê-la a salvo de todos os demônios que a cerceavam. Suspirou, conduzindo as mulheres para fora, rumo a sua carruagem. Diabos, ele realmente detestava eventos tão grandes, e Freya o fizera concordar com um que despontava em seu horizonte. O aniversário deles. Fechou os olhos por alguns segundos, lembrando-se do que o pai falava da mãe, de como ele a descrevera. Freya precisava comemorar o aniversário deles, mas Max mantinha-se sempre de luto quando aquela fatídica data chegava. Lucrezia não merecia o que ganhou, mas a vida era injusta, especialmente com os justos. Talvez por isso ele fosse do jeito que era.

Ignorou os pensamentos, ajudando Freya a entrar na carruagem, pois Lizzie já o tinha feito há algum tempo, e deu um meio sorriso, fosse pelos modos da mulher, fosse pela sua independência. De certa forma, talvez aquilo fosse seu maior atrativo, afinal de contas. Deu sinal para o cocheiro, e rumaram para a recepção, Max sabendo que provavelmente não poderia embebedar-se como desejava, temendo pelo estado da irmã, apesar de desejar fazê-lo com a loira à sua frente.

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Mensagem por Valentin Gaspard Sáb maio 16, 2015 5:05 pm

We've passed the
 point of no return
Quando acordei, percebi que algo estava fora do comum. Quando escutei o barulho das cortinas e das janelas se abrindo, percebi o que estava acontecendo, óbvio que mesmo se não estivesse me recordando com certeza absoluta a Sra Fritzmann iria me lembrar. “Acorde, meu doce garoto, não queremos que a noiva chegue antes que você!” Tentei não me ofender com a forma que ela falou comigo, afinal, ela deveria me tratar como um adulto, e não o pequeno garotinho que eu era quando a conheci. Talvez para ela algumas coisas nunca mudam, o que é vergonhoso para falar a verdade.

Bem, hoje eu ia me casar, quero dizer vou me casar, até onde eu sabia ela estava chegando em Londres para o casamento, e honestamente ele estava com pena da garota, ela mal teria tempo de me conhecer e bem, já teria que se casar logo comigo.

O dia passou rápido, todos pareciam bem empolgados, aquela casa estava parecendo uma orquestra bagunçada de pessoas levando arranjos, tirando móveis do lugar, e o cheiro de perfume era quase intoxicante, me pergunto quem estava tomando banho de colônia para meu casamento.

Acho que eu estava vestindo o que a moda pedia, não tinha certeza sobre nada, não entendia muito de alfaiataria e podia dizer que estava usando um terno longo, e estava com uma flor pendurada nele, me irritou o perfume da flor, mas aos poucos me acostumei, e até gostei, acho que a flores chamava gardênias e a Sra Fritzmann disse que eram brancas.

A temperatura começou a baixar em Londres, é algo em mim disse que havia anoitecido, não sei o motivo, mas sempre sentia o por do sol e nascer do sol, provavelmente algum dom de lobo. Ouviu a voz de seu irmão e desceu as escadas, sorrindo ao ouvir o resmungo de Adrian, sempre bem humorado.

- Pensei que não viria ao meu casamento, irmãozinho.- Dessa vez eu ri com vontade –Faça-me um favor e vá buscar Elsa, ela será sua companhia hoje. Vá logo, e não me faça perguntas... Aquele garoto me evitava como o diabo fugia da cruz, mas não me ofendia, eu também não iria querer ser meu amigo.

Eu sei que soou um pouco deprimente, e apesar de me achar uma pessoa amistosa, não vejo o porque das pessoas me quererem por perto sem algum interesse ou no meu dinheiro ou no meu status, que honestamente nem era lá essas coisas.

Sai da carruagem se ajuda de estranhos, muito menos conhecidos, que já sabiam que eu poderia me virar muito bem sozinho, eu era cego, mas haviam outras maneiras de se enxergar, não sei vocês sabem, mas são cinco Sentidos que nós temos, não o único sentido da visão.

Continuou a sua caminhada, nunca esbarrando em ninguém, e não era pelo fato de que eu possuo um incrível reflexo e nunca chegaria a tropeçar no meio do caminho, era pelo simples fato que todos abriam espaço para que eu passasse, alguns faziam isso de forma discreta, outros pareciam se afastar de mim como se eu tivesse alguma doença contagiosa, gostaria de chamar a Doutora Castetile para explicar a eles que cegueira não era contagiosa. Não que alguém fosse escutar o que uma mulher tivesse para falar, principalmente sobre ciência. Quem dirá em uma época em que tudo era motivo de mortes em fogueira e decapitação, bem, estava me sentindo na revolução francesa, que era culpada por grande parte da extinção da minha família. Imagine então como estava me sentindo agora, ainda mais quando estava prestes a envolver uma inocente na minha vida problemática.

Quando a igreja ficou em silêncio, eu engoli seco. Não estava usando óculos escuros como fazia com frequência, acredito que minha noiva mereça acreditar que seu futuro marido era um homem comum por ao menos uns segundos. Uma criança começou a chorar, quebrado o silêncio, me perguntei quem diabos trazia uma criança para um casamento, simplesmente detestável.

Mas então a minha noiva entrou, acredito eu, e pelas exclamações ela parecia estar usando um belo vestido, torci para estar vestindo algo digno.
Pude escutar um som acelerado, descompassado e me senti um pouco infeliz.
Ophelia Stark estava aterrorizada.

Apertei os lábios e tentei sorrir, mas parei no meio do processo e respirei fundo, ela estava usando um buquê de gardênias, e perto dela isso fez com que eu gostasse daquele cheiro, ele se misturava bem com a moça, ofereceu a sua mão assim que sentiu a proximidade da noiva, uma mão pequena e gelada encostou na minha, com relutância, e percebi que eu não era o único que não queria aquele casamento.
Pobre garota.

- Espero que eu não a tenha assustado com minha aparência- Sussurrei para a moça ao seu lado – Juro que tentei causar a mesma reação que você causou. – balancei o corpo novamente para falar para ela e somente ela escutasse, esperei ter dado um sorriso amigável a ela, só não garanto que surtiu o mesmo efeito.

A cerimônia seguiu e eu só tirei o véu da noiva na hora de dizer os votos, sorri quando. Moça gaguejou e mantive a mão firme, sentindo que ela precisaria de alguém com certeza de alguma coisa aquela noite, não que eu tivesse, pra ser bem honesto eu não sabia nem o que deveria falar para ela, provavelmente se eu falasse “Olá, sabia que você cheira muito bem? A propósito se você não percebeu, eu sou cego” não seria muito agradável para nenhuma das partes envolvidas.

Então teve a hora de beijar a noiva, mas que maldição. Fiz tudo muito rápido, para que não ficasse ainda mais miserável a situação.
Então pronto, lá estava eu casado, com uma pobre garota assustada.
Imagine se ela soubesse do monstro que ele era.
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Mensagem por Adrian Gaspard Sáb maio 16, 2015 6:38 pm


They can't see your soul.

Adrian acordou xingando até mesmo a próxima dinastia dos Gaspard. Não tinha certeza porque voltara da França -- na verdade, tinha, mas seus objetivos pareciam tão distantes, especialmente quando voltara dias antes do casamento do irmão, para ter que aguentar todas as festividades, fingir estar feliz por ele e todas as amenidades que eram esperadas dele, como irmão mais novo, como o próximo da linhagem a adquirir os poderes de um alpha --, mas com certeza, não o fez para participar de uma reunião familiar onde seu irmão iria se casar com uma americana. Adrian permitiu-se sorrir, lentamente deliciado pela ideia do pouco que pensavam de Valentin por fazê-lo. Era óbvio que, se Valentin fosse importante o suficiente, todas as damas de Londres estariam se jogando em cima dele, mas não era isso que estava acontecendo. A situação era tão grave que os pais precisaram recorrer ao Texas -- texanos eram a pior raça de americanos com a qual Adrian já se deparara -- para levá-lo ao altar. Um riso grave escapou pela sua garganta, mas se levantou tão logo Sra. Fritzmann veio irritá-lo com suas cantorias, pedindo para que acordasse logo, para que fosse ajudar seu irmão no dia mais feliz de sua vida. "Sra. Fritzmann, eu não tenho mais cinco anos de idade. Eu sei o que eu devo fazer", Adrian sorriu para a mulher, sabendo que ela não entenderia as entrelinhas do que o mais novo dissera. "Não se preocupe, seu querido Valentin sabe se virar sozinho", vestiu o roupão, descendo as escadas da mansão com a pompa que ele merecia. Seria engraçado, no entanto, vesti-lo pelo contrário. Adoraria ver a reação de todos a uma heresia feita pelo ceguinho mais admirado de Londres, se é que sabiam quem Valentin era, até receberem o convite do casamento.

Estava prestes a se dirigir até o salão de jantar, quando Valentin apareceu do nada e o abraçou, falando as coisas mais melosas que Adrian já escutara. Revirou os olhos, não sorrindo pela simples incapacidade de fazê-lo, de fingir perto do irmão mais velho, já que ele não podia ver, mas podia escutar muito bem as batidas compassadas, sem emoção alguma de seu coração. "Como eu poderia não vir, Valentin?", forçou uma voz amena, mas Adrian estava de saco cheio do irmão. "Para que servem os irmãos, afinal?", um meio sorriso tomou conta de seus lábios, mas ele se extinguiu tão logo o irmão falara algo sobre a plebeia que os Gaspard acolheram, e que estava crescendo como um câncer dentro da casa deles. Negou veemente. "E por que eu iria acompanhar alguém como ela?", bufou, tentado a atacar o irmão ali mesmo, mas bufou, assentindo sem estar de acordo com aquela situação, de forma alguma. "Claro, Valentin. Que seja", revirou os olhos novamente, o humor cada vez mais negro diante dos fatos que se apresentavam a ele naquele maldito dia.

Assim que encontrou Elsa se arrumando para o dia, Adrian não podia estar mais irritado, mas engoliu toda a sua raiva da morena, naquele momento. "O que você fez para Valentin desejar que eu te levasse?", encostado no batente da porta de um dos quartos de hóspedes, o moreno encontrou o quarto da moça intocado, como se ela não tivesse passado a noite ali, não que o Gaspard se importasse, realmente, com o que a criada fazia ou deixava de fazer. "Suponho que seja uma forma de tentar me humilhar, entretanto", descruzou os braços tensionados, certo de que, se não saísse dali, acabaria batendo a cabeça de alguém até a morte. "De qualquer forma, esteja pronta às seis. Um minuto a mais, e a gata borralheira não vai ao casamento", afastou-se, indo resolver seus problemas, tanto com o bastardinho e a babá que cuidava dele em Paris, quanto com o problema mais recente, a nova caça às bruxas londrina. Diabos, e ele ainda precisava conversar com os conselheiros da empresa dos Gaspard -- porque era óbvio que Valentin jamais poderia tomar conta da empresa petrolífera que a família comandava, e a responsabilidade recaía sobre o homem, por mais que as vantagens sempre repousassem na cabeça grande do irmão.

às seis da noite, exatamente, Adrian a esperou e ignorou a forma como estava arrumada. Aquilo tudo era uma conveniência, não a encarou durante toda a viagem, não queria. Sentia que iria vomitar caso se permitisse olhar para ela, realmente acompanhá-la em um evento social. Adrian merecia acompanhantes de seu nível, e Elsa, por mais que parecesse ser a conselheira do bando -- Adrian permitiu-se rir naquele momento, tão negro estava seu humor --, ela jamais seria uma deles.

O casamento foi o mais monótono possível, e Adrian teve que se controlar várias vezes para não rir de Valentin, da noiva, da própria situação, e de quão ridículo tudo aquilo era. Todos diriam parabéns aos recém casados, mas tinha certeza de que ninguém os conhecia verdadeiramente, especialmente a americana. Massageou as têmporas, ignorando Elsa a maior parte do tempo, tentando não rir, tentando passar por aquela noite sem matar ninguém, mas era difícil, especialmente quando sua audição aprimorada escutava as melosidades que o irmão estava dizendo para a noiva. Revirou os olhos, inquieto. Aquilo não poderia acabar tão cedo quanto ele desejava, então fez um favor a si mesmo, e levantou-se discretamente, saindo pela porta lateral da abadia com um cigarro já em mãos, acendendo-o com alguma pressa. Só não podia contar com a sombra que o seguiu, e revirou os olhos, estressado com tantas aberrações demandando a sua atenção naquela noite. "O que foi? O casamento ainda está acontecendo, mas provavelmente você nunca esteve em um evento desses, então...", sorriu, cínico, para a garota, por mais que não estivesse no humor para conversas. "Que seja, eu já vou voltar, ser um irmão exemplar, agora pode me deixar", mandou, irritado, jogando o cigarro pela metade no chão e pisando nele. Tomou o braço de Elsa sem muita delicadeza, voltando à igreja ao final da cerimônia. "Não aconteceu nada demais. Agora sente-se e cale a boca até terminarmos com esse martírio", a expressão zangada de Adrian era perceptível pelos convidados, mas o Gaspard tentou amenizá-la o máximo possível, por mais que não fosse de sua índole.

Assim que a cerimônia terminou, rumou para a sua carruagem, levando Elsa consigo pelo bem das aparências, em direção a recepção do casamento. Realmente precisava beber.
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Mensagem por Elsa Owergoor Dom maio 17, 2015 1:29 am

Pink lipstick stain, cigarette butts I lie in bed, I hate my guts A day in the dark, a murdered afternoon, yeah Oh baby darling how I'd love To become your suicide blonde To lie beside my Romeo Oh, what a wicked way to go
...it only takes two lonely people to fuck love up and make it evil



Aquele não seria um dia bom: eu sabia desde o momento em que abri meus olhos. Eu também sabia que deveria estar feliz por Valentin, afinal, era o dia do seu casamento. Só que eu não estava exatamente explodindo de felicidade. Na verdade, estava bem nervosa. Meu estômago revirava, como se eu tivesse comido alguma coisa estragada que não tivesse me feito bem. Ri comigo mesma. Que idiotice da minha parte me sentir assim... Até parece que eu era a noiva. E, bem, talvez fosse exatamente esse o problema: eu não era a droga da noiva. Por mais que tivéssemos passado grande parte dos últimos meses juntos, vivendo sob o mesmo teto, discutindo sobre os mesmos assuntos que considerávamos relevantes, rindo das mesmas piadas, ele ia se casar com uma garota de outro continente, que nunca tinha visto na vida -- okay, melhor dar uma pausa no humor negro.

O quarto de hóspedes em que eu estava -- que era mais provável tratar-se de uma suíte -- era tão confortável que eu constantemente me sentia culpada só por estar nele. Não tive mais notícias de minha família após o que gosto de chamar de "incidente da besta", mas tinha certeza de que estavam na mesma situação de antes, senão pior. Era injusto que eu desfrutasse de tanto, enquanto eles tinham menos que nada. Era por isso que eu não abusava da hospitalidade do Sr. Gaspard. Logo que me recuperei das luas cheais, passei a auxiliar os empregados da mansão e o próprio Valentin em tudo o que fosse necessário. Apesar de cego, Valentin era totalmente independente, e eu logo pude perceber que a ausência de um sentido aguçou todos os demais; era até mesmo desconfortável quando ele "adivinhava" exatamente o que estava acontecendo à sua volta.

Enfim, toda essa proximidade com Valentin, que era uma espécie de tutor para mim, fez com que eu acabasse me afeiçoando a ele. Mas foi somente no dia de seu casamento que percebi a profundidade de meus sentimentos. Bem, a verdade é que isso não tinha a menor importância agora. Ele só me via como sua pupila, não mais que isso e só me mantinha naquela casa por pena.

Ignorando meus pensamentos, escolhi um dos vestidos daquele closet enorme. O Sr. Gaspard havia me dito certa vez que eles haviam pertencido à sua mãe, quando mais jovem, e inicialmente isso fez com que eu tivesse receio de usá-los. Depois, percebi que não seria nenhum incômodo para meu anfitrião, já que ele sequer podia me ver vestida com eles. Minha arrumação em geral era rápida, mas naquele dia fui interrompida pelo "Sr. Sou Bom Demais Porque Tenho Sangue Azul", conhecido na sociedade londrina como Adrian Gaspard. Ele era o irmão mais novo de Valentin, e eu nem gosto do lembrar do escândalo que ele fez quando soube que seu irmão havia levado uma plebeia pra morar em seu palácio. Eu geralmente não me importo com pessoas que me insultam, mas as palavras na boca do Gaspard caçula assumiam uma forma repugnante.

"O que você fez para Valentin desejar que eu te levasse?", ele perguntou, mantendo-se junto à porta, como se aquele quarto estivesse infectado com alguma doença letal. Continuei penteando os cabelos, não respondendo imediatamente para não mandá-lo para certo lugar... o que não seria lá muito elegante com o irmãozinho do amável Sr. Gaspard. Só depois de refletir que a revelação me atingiu: Valentin queria que ele fosse meu acompanhante. "Suponho que seja uma forma de tentar me humilhar, entretanto". Ahhhh, esse infeliz. "Suponho que Valentin não se importe tanto com você, a esse ponto", eu queria dizer, mas é claro que não disse. - Não creio que o Sr. Gaspard deseje o seu mal. É um homem de bom coração - diferente de outros membros da família. Meu tom era tão apático que ele logo me dispensou, fazendo alguma piada sobre criadas que viravam princesas. Como se eu acreditasse em contos de fadas, de qualquer forma.

O dia passou tão rápido que quando me dei conta já eram seis da tarde. Encontrei o Gaspardzinho na sala de estar, olhando impaciente para o relógio. Não esperei qualquer convite, simplesmente saí para a rua, sabendo que uma carruagem estaria nos aguardando. O trajeto até a abadia foi silencioso, o que era uma bênção dada a companhia. Ele era tão inconveniente que nem mesmo durante a cerimônia não conseguia permanecer sério; acho que contei pelo menos uns cinco rolar de olhos.
Entretanto, se Adrian não estivesse ali, agindo de maneira tão idiota, certamente eu teria chorado a cerimônia inteira. Lembro de ter secado rapidamente uma lágrima furtiva, mais ou menos ao mesmo tempo em que meu acompanhante saiu pra fora com um cigarro em mãos. Aquilo me deixou fula da vida. Será que ele não podia esperar meia hora em respeito ao irmão? Por que tinha de ser tão indiferente? Saí atrás de Adrian pisando duro, o desejo de esganá-lo pulsando em minhas veias. - Onde, diabos, você pensa que vai? - dane-se os formalismos, também. Ele não merecia um pingo do meu respeito.

O idiota falou algo sobre eu ter de aproveitar o casamento, já que não frequentava eventos desse porte... - Já esteve na presença da Rainha, Adrian? Pois eu aposto que não. - sorri presunçosa, cruzando os braços à frente do peito, com uma bolsa minúscula em uma das mãos. Estava usando um vestido cravejado de pedras naquela noite, que me deixava com uma aparência no mínimo imponente. Me sentia poderosa, não posso negar. Talvez por isso eu tenha enfrentado o Gaspard mimado. Ele falou algo mais depois, me tomando pelo braço para retornar à abadia. Tentei puxar minha mão de seu aperto, mas ele tinha braços fortes que mantinham o meu pressionado e bem preso. Nunca tinha ficado tão frustrada com uma única pessoa.

Não demorou muito depois disso pra que a cerimônia chegasse ao fim. Tudo o que eu queria era ir embora, mas sabia que tinha de comparecer à recepção. Não podia simplesmente inventar uma dor de cabeça. A cena com Adrian se repetiu ao sairem da igreja. Naquele ponto, eu já não aguentava mais. - Eu juro que se puxar meu braço desse jeito mais uma vez, eu arranco os dois que você tem na lua cheia! E talvez algumas coisas mais... - disse, apontando o indicador em sua cara. Depois disso, ele nem me ajudou a subir na maldita carruagem.





Elsa Owergoor
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